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ALUNAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UAB-UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL-PÓLO IRECÊ.

18 junho 2010

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA PESQUISA WEBFÓLIO:

 COMPONENTES DA EQUIPE:
Sirlene Carvalho Rocha França
Aurivan Oliveira de Souza
Nivânia Viana
Francisca Maria

Atividades Desenvolvidas:
1. Atividade Online I;
2. Atividade Online II;
3. Fóruns:
a) O que se espera do educador matemático?
b) Como fica a educação quando as perspectivas são incertas?
4. Atividade Online II;
5. O Planejamento no Ensino de Matemática;
6. Pesquisa Webfólio.

AÇÕES QUE DÃO SIGNIFICADO ÀS AULAS DE MATEMÁTICA


SIRLENE CARVALHO ROCHA FRANÇA

1.AÇÕES EDUCATIVAS QUE, SE INCORPORADAS ÀS AULAS DE MATEMÁTICA, DÃO SIGNIFICADO À APRENDIZAGEM DO ALUNO
Uma das ações educativa seria o uso de calculadoras e computadores. O uso destes instrumentos em sala de aula permite que o aluno se concentre mais nas estratégias de resolução de um problema, nas descobertas e nas relações entre os conceitos matemáticos. Além disto, favorece a criatividade, a auto-estima, facilita o registro, o arquivamento e a troca de informação.
Incorporaria também os jogos, por ser uma proposta que possibilita aos alunos o aprofundamento na compreensão de um conceito, na contextualização de resolução de um problema, em sua estruturação, na observação e construção de regras, na organização de um trabalho em grupo, no planejamento, execução e avaliação das ações.
Outra ação importante para dar significado às aulas de Matemática seria a História da Matemática, valioso recurso para se perceber como a teoria e a prática matemática foram criadas, dando oportunidade ao aluno para reconhecer que a Matemática surgiu da busca de solução para resolver questões do cotidiano, identificando sua utilização em cada momento histórico ao mesmo tempo em que desperta o interesse dos alunos por alguns fatos do passado.
Além destas ações, incorporaria as atividades em grupo pelo valor que representam ao possibilitar a interação durante as atividades, por meio da troca de idéias entre si, pela diversificação de referenciais de observação, pelo desenvolvimento da argumentação, da cooperação nos trabalhos e do exercício das relações sociais.
2. MODOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO(TESTES, TESTES EM DUAS FASES, PORTFÓLIOS, ENSAIOS)
2.1Testes:
Apresentam-se geralmente na forma de provas escritas, individuais, sem consulta e com tempo limitado para resolução, sendo, na maioria das vezes, o único instrumento de avaliação. Fornecem aos alunos e professores apenas algumas informações sobre a aprendizagem, ou seja, não avaliam outros aspectos fundamentais do processo de ensino e aprendizagem. Por serem escritas, as provas não avaliam o desempenho oral do aluno, como por exemplo, a sua forma de participar numa discussão. Sendo individuais, não avaliam habilidades de interação com outros na busca da solução do problema em ações cooperativas. Se sem consulta, não permite detectar a capacidade do aluno na busca de informações que necessitar através da leitura. As provas com tempo limitado tiram a oportunidade de o aluno persistir, criar gosto pelo assunto, sentir-se envolvido na investigação prolongada.
De uma forma ou de outra, os testes são incondizentes com os propósitos dos PCNs, além de conduzir o aluno à memorização de fórmulas, regras, propriedades ou treinos de exercícios. Sozinhos, os testes são insuficientes como instrumentos de avaliação.
2.2 Testes em duas fases:
Este tipo de teste é feito em dois momentos distintos: um na sala, sem indicação do professor, e em outro momento, com mais tempo e com os comentários formulados pelo professor quando da avaliação das respostas iniciais (1º momento).
Contém em seus enunciados perguntas de interpretação ou pedindo justificativas, além de problemas de resolução breve, ou do tipo questões abertas e problemas requerendo algum tipo de investigação e respostas mais desenvolvidas.
A idéia é que o aluno, tendo resolvido as questões do tipo 1 comece a trabalhar as do tipo 2. Como houve a interferência do professor no sentido de corrigir e explicar mais, o aluno passa a corrigir a fase 1, e melhore as respostas apresentadas na fase 2.
O professor pode acompanhar o progresso do aluno nas duas fases. Porém, para ter sucesso, este instrumento de avaliação depende do cuidado na escolha das questões e das pistas fornecidas pelo professor em cada momento, lembrando que é preciso esclarecer ao aluno que a segunda fase não é um truque, uma forma de corrigir erros, mas um momento importante para ajudar no processo de aprendizagem.
Testes em duas fases permitem captar mais aspectos relevantes sobre a aprendizagem sem se perder o tipo de informação que é recolhido através das provas habituais. Favorecem a autonomia, gera oportunidades de aprendizagem a partir dos próprios erros, passando o aluno a ver as críticas e sugestões como elementos constituintes do processo de aprendizagem.
2.3 Relatórios e ensaios:
Trata-se de produções escritas realizadas pelos alunos sobre problemas, atividades de investigação ou projetos Associam-se a objetivos curriculares de aplicação de conhecimentos a situações novas e de desenvolvimento de algumas capacidades e atitudes.
Estão em sintonia com os preceitos dos PCNs no que se refere ao desenvolvimento de habilidades, competências, atitudes e valores, posto que os produtos gerados pelos alunos se constituam em fatores contínuos de aprendizagem e de avaliação. Como se trata de produções escritas é indiscutível o seu valor formativo, bem como sua contribuição no desenvolvimento da autonomia e na reflexão sobre a própria aprendizagem do aluno.
3Portfólios:
O portfólio pode ser entendido como um dossiê, pasta contendo os trabalhos mais significativos referentes a uma disciplina por um determinado período de estudo. Nele Inclui-se projetos, relatórios, resenhas, pesquisas realizadas individual ou coletivamente, testes, experiências realizadas, seminários, enfim, todas as produções significativas relativas ao ciclo de estudo.
Deverá sempre estar acompanhado dos comentários feitos pelo professor ou mesmo pelo aluno, das diferentes atividades realizadas. No portfólio é feita uma reflexão acerca dos aspectos cognitivos e afetivos. Num processo de interação, alunos e professores escolhem ou selecionam o material a ser incluído no portfólio.
Este instrumento de avaliação é importante porque contribui no desenvolvimento do senso de responsabilidade e no ato de refletir do aluno. Para o professor, contribui fornecendo uma visão mais abrangente do aluno em seu processo de aprendizagem, o qual pode avaliar continuadamente o aluno e conseqüentemente reorientá-lo no sentido de melhorar alguns aspectos observados, o que implica no replanejamento constante de suas ações docentes no sentido de melhorar a aprendizagem dos alunos.

CARACTERÍSTICAS DAS ESCOLAS TRADICIONAL, NOVA, ATIVA, COMPORTAMENTALISTA E CONSTRUTIVISTA

1. ESCOLA TRADICIONAL:

Desenvolvida no século XIX a Escola Tradicional caracteriza-se por não permitir o questionamento das autoridades, sendo as decisões inquestionáveis. O gestor é um burocrata autoritário, cuja preocupação fundamental é controlar e aplicar programas e ordens oriundas dos órgãos governamentais. O aluno é um ser passivo e seu papel é receber ordens, normas e recomendações do professor, executar a disciplina, a obediência e o espírito de trabalho. O professor é autoritário e transmite um saber fragmentado, desfocado do contexto, enciclopédico. Preocupa-se com a memorização e repetição dos conteúdos.

A base do processo didático é dedutivo, aonde o ensino vai do abstrato ao concreto, do geral para o particular. Quanto aos materiais didáticos, estes resumem-se aos livros-texto, com muitos conteúdos e informações conceituais. A avaliação tem a função de controlar a aprendizagem, e o único instrumento utilizado são os exames, pois para os seguidores da Escola Tradicional, os exames refletem a capacidade de retenção e acúmulo de conhecimento memorizado pelos alunos. Em outras palavras, a iniciativa cabe ao professor, que é, ao mesmo tempo, o sujeito do processo de ensino e aprendizagem, o elemento decisivo e decisório no ensino. A questão pedagógica é aprender.

Dessa maneira, o conceito de ensino é transmissão de conhecimentos, instruções, repassar conteúdos prontos, e aprender é memorizar e acumular informações . O método utilizado baseia-se em aulas expositivas e explicativas. O professor fala aquilo que sabe sobre determinado assunto e espera que o aluno saiba reproduzir o que ele lhe disse. É o detentor do saber e do controle. O saber matemático é pronto e acabado.
As críticas a este tipo de ensino deram origem a um novo pensamento sobre as questões do ensino.

2. ESCOLA NOVA

Assim surge a escola nova (XIX), chegando até a segunda metade do século XX, como um movimento contra as mazelas do modelo tradicional, propondo uma escola mais aberta, descentralizada e crítica da sociedade.
A iniciativa desloca-se para o aluno e o centro da ação educativa situa-se na relação professor-aluno, partindo do princípio de que o aluno é o centro da escola, o protagonista principal do processo de ensino aprendizagem, em torno do qual as interações com o meio social e a questão pedagógica é aprender a aprender. São valorizadas a participação, autogestão e auto-responsabilidade.

Com a Escola Nova, o eixo da questão pedagógica passa do intelecto para o sentimento, do aspecto lógico para o psicológico, dos conteúdos cognitivos para os métodos e processos pedagógicos, do professor para o aluno, do esforço para o interesse, da disciplina para a espontaneidade, da quantidade para a qualidade, de uma pedagogia com inspiração filosófica para uma pedagogia de inspiração experimental, baseada nas contribuições da Biologia e da Psicologia. Ensinar é criar condições de aprendizagem. O importante não é aprender, mas aprender a aprender. O professor passa a estimulador e orientador da aprendizagem.

A avaliação passa a ter natureza qualitativa, havendo a participação ativa dos alunos e o seu crescimento subjetivo no processo de construção da sua aprendizagem. Nesta escola, o processo de ensino-aprendizagem centra-se na atividade e a experiência do aluno, sendo conduzido pelo professor a partir da experiência do aluno, da observação, da manipulação, de atividades sobre realidades concretas tendo como instrumento ou recurso didático o livro-texto, o qual é utilizado nas experiências e atividades dos alunos. O lema é atividade, vitalidade, liberdade, individualidade e coletividade.
3. A ESCOLA ATIVA
A Escola Ativa, embora tenha surgido como reação à escola tradicional, fundamenta-se nos princípios da Escola Nova. As idéias desse novo paradigma têm início no Brasil na década de 20 do século XX, influenciando as reformas educacionais brasileiras, o que pode ser constatado na Constituição de 1934, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB – (Lei nº 4.024/1961) e na Lei nº 5.692/1971, que reformularam a educação básica brasileira, especificamente o ensino de 1º e 2º graus.

Neste modelo escolar são privilegiadas as relações pessoais, assim, na relação professor-aluno, o professor remete-se para uma posição de facilitador de um processo de aprendizagem que é da iniciativa do aluno. A criatividade, a iniciativa, a liberdade individual, a ação e a descoberta, são valores que preconizam todas as relações de trabalho.
Portanto, a organização curricular orienta-se no sentido de atender os interesses e vivências dos alunos, onde os programas se manifestam abertos e pouco estruturados. As aulas transformam-se em oficinas de aprendizagem de destrezas, hábitos, e técnicas para descobrir o mundo, onde alunos e professores aprendem e fazem coisas juntos, inclusive a elaboração do próprio livro didático. Como o que importa é o processo de aprendizagem, a escola ativa não dá ênfase à avaliação.

4. A ESCOLA COMPORTAMENTALISTA

Tendo como principal fonte de inspiração a psicologia behaviorista representada por John Watson, Skinner e outros, a escola comportamentalista nasceu da insatisfação dos educadores com os modelos pedagógicos evidentes nas concepções da escola nova e da escola ativa. Sua base é a pedagogia por objetivos, disciplina e padrões elevados de eficácia. O papel fundamental dos envolvidos no processo educacional é ler “a cartilha” da legislação e interpretá-la corretamente, através de um estilo de direção burocrata centralizada. Assim, são valorizados os papéis das estruturas e dos organogramas normalizados.

Dessa maneira, a relação professor-aluno é marcada pelo poder burocrata do professor que, a partir dos objetivos gerais definidos verticalmente pelo Estado, deve verificar se os alunos estão conseguindo atingi-los no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Com esta concepção, o saber é transmitido em pequenas unidades previamente divididas em função de objetivos específicos susceptíveis de serem mensuráveis. Para o aluno, resta receber e aceitar os conteúdos sem questionar, o que torna o currículo uma estrutura fechada com receitas para cada objetivo.

No que se refere aos materiais didáticos, estes se resumem ao livro-texto do aluno e funciona como um roteiro para facilitar o trabalho do professor no sentido de atingir os objetivos propostos.o controle absoluto de todas as ações é realizado em todas as etapas do processo de ensino, através de instrumentos de avaliação considerados infalíveis.
5. A ESCOLA CONSTRUTIVISTA

Associado às contribuições de Bruner, Novak, Ausebel e Outros, esta concepção do conhecimento e da aprendizagem que derivam, principalmente, das teorias da epistemologia genética de Jean Piaget parte da idéia de que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.

De acordo com AZENHA (1997, p.18) “A concepção piagetiana do funcionamento intelectual inspira- se fortemente no modelo biológico de trocas entre o organismo e o ambiente” A relação professor-aluno é formada por um professor mediador no processo de ensino aprendizagem, a quem compete planejar, orientar, organizar, proporcionar recursos, e encaminhar as diferentes atividades realizadas pelos alunos. Ou seja, não é mais um simples instrutor ou avaliador, mas um facilitador que deixa o controle de tal processo por conta do aluno.

Para a corrente construtivista a aprendizagem é um processo de construção individual do sujeito que não copia a realidade, mas a constrói a partir de suas representações internas. A interpretação pessoal rege o processo de conhecer, o qual desenvolve seu significado através da experiência; rejeita a apresentação de conhecimentos prontos.

No construtivismo o professor deve ser subtraído a sua formação dos conteúdos escolares em prol do desenvolvimento de habilidades que o levem a gerar a autonomia no aluno que é pesquisador no processo de aprendizagem. A forma de avaliar nesta escola também é diferente dos moldes tradicionais que muitas escolas estão acostumadas, ela deve ser mediadora, formativa e a favor do aluno.

De acordo com esta corrente, o aluno deve participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.

As escolas que usam o método construtivista têm características de estrutura diferentes das escolas que usam outros métodos.Apesar disto, o construtivismo recebe algumas críticas por fugir das características que estão instaladas nos processos de aprendizagem. Muito se fala de inovação, trabalhar a realidade dos alunos, serem mediadores, mas a maioria ainda adota a pedagogia da decoreba.

Um dos princípios da pedagogia de Paulo Freire é a crença na capacidade de o aluno organizar sua própria aprendizagem. Assim, o professor assume o papel de um orientador da aprendizagem por meio de atividades centradas na discussão de temas sociais e políticos, tendo como base do ensino a realidade social dos alunos. Nessa concepção, o homem é considerado um ser situado num mundo material, concreto, econômico, social e ideologicamente determinado. Sendo assim, resta-lhe transformar essa situação através de ações coletivas para a busca descrição, análise e soluções para os problemas extraídos da realidade.

A busca do conhecimento é imprescindível, entendida como atividade inseparável da prática social, e não deve se basear no acúmulo de informações, mas, sim, numa reelaboração mental que deve surgir em forma de ação, sobre o mundo social.

Dessa forma, a escola deve ser valorizada como instrumento de luta das camadas populares, propiciando o acesso ao saber historicamente acumulado pela humanidade, porém reavaliando a realidade social na qual o aluno está inserido. A educação se relaciona dialeticamente com a sociedade, podendo constituir-se em um importante instrumento no processo de transformação da mesma. Sua principal função é elevar o nível de consciência do educando a respeito da realidade que o cerca, a fim de torná-lo capaz para atuar no sentido de buscar sua emancipação econômica, política, social e cultural.

Neste sentido, as atividades escolares se constituem em um processo de participação ativa por meio de diferentes atividades a discussão, os relatos de experiências vividas, a pesquisa participante, trabalhos em grupo e outros atos educativos de caráter reflexivo.

A pedagogia de Paulo Freire contribuiu para que os educadores em geral procurassem pensar o seu trabalho docente sob novos paradigmas, voltados para a inclusão social, a ética, a liberdade e a autonomia, onde o currículo seja compreendido em sentido amplo e com uma prática pedagógica centrada na ação-reflexão-ação, onde o diálogo seja o caminho para a transformação da realidade.

Além disto, suas idéias contribuíram para reforçar a importância da participação democrática e o exercício da autonomia na construção de projetos político-pedagógicos, de maneira que os professores possam lutar contra as receitas e pacotes governamentais elaborados sem a participação da comunidade escolar, ao mesmo tempo em que incentivou a incorporação de saberes necessários a prática de uma educação crítica. Vale ressaltar como contribuição também, o respeito aos saberes socialmente construídos e a necessidade de serem discutidos alguns saberes, suas razões políticas e ideológicas, bem como a visão de matemática na percepção de alunos e professores.

É fundamental para o educador matemático a formação didática, considerando o papel desta ciência na sociedade e por oferecer a estes profissionais melhores condições para um ensino voltado para a formação da cidadania. Isto porque, um bom desempenho em sua ação pedagógica vai depender dos conhecimentos teóricos e práticos, com destaque nos aspectos culturais, sociais, formativos e políticos. Em outras palavras, a didática promove o conhecimento da Matemática como conhecimento, como dimensão cultural e social, o que permite comunicar, interpretar, prever, conjeturar e raciocinar logicamente.

Os PCNs subsidiam os professores em suas reflexões sobre a prática docente numa sociedade em constantes e rápidas mudanças, funcionando como suporte na elaboração de propostas pedagógicas que atendam às exigências do mundo moderno, tecnológico e globalizado, propondo uma formação curricular segundo os princípios da contextualização e da interdisciplinaridade. Embora a maioria dos profissionais envolvidos em educação saiba disto, as práticas observadas contrariam os discursos apresentados sobre a questão. A mesma aula, o mesmo modo de transmitir o conhecimento, as mesmas concepções de ensino, aprendizagem e avaliação, convivem em descompasso com as mudanças tecnológicas, com os novos paradigmas.
IRECÊ – BAHIA
2010


REFERÊNCIAS

AZENHA. Maria da Graça. Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro. São Paulo: Ática, 1997.
Textos e outros recursos disponibilizados na biblioteca do AVA.

FÓRUM 1- O QUE SE ESPERA DO EDUCADOR MATEMÁTICO?


Olá!!!

Com o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e sociais é muito difícil fazer previsão sobre como fica a educação, e nesse contexto, a educação matemática. No entanto, pode-se ter certeza de estar no caminho certo se a escola conseguir preparar os estudantes para enfrentar situações novas com criatividade e entusiasmo diante do desafio,em vez de serem instrumentalizados com fórmulas e modelos-padrão aplicáveis em situações conhecidas e específicas.

Sabe-se que o conhecimento do conteúdo é indispensável a qualquer professor, mas o ensino de Matemática, como de qualquer outra ciência, exige uma visão crítica, epistemológica, caso contrário, a educação está fadada ao fracasso.

O despreparo do professor, principalmente o de Matemática, parece contribuir decisivamente para a crise no ensino em geral, porém, há muitos outros fatores que interferem em tal processo. nesta situação de abandono e descalabro em que se encontra a educação em nosso país, resta ao professor buscar melhorar a qualidade do seu ensino e não se acomodar ou relegar a segundo plano o seu preparo, por pura comodidade.

Abraços.

COMO FICA A EDUCAÇÃO QUANDO AS PERSPECTIVAS SÃO INCERTAS?

SIRLENE



Com o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e sociais é muito difícil fazer previsão sobre como fica a educação, e nesse contexto, a educação matemática. No entanto, pode-se ter certeza de estar no caminho certo se a escola conseguir preparar os estudantes para enfrentar situações novas com criatividade e entusiasmo diante do desafio,em vez de serem instrumentalizados com fórmulas e modelos-padrão aplicáveis em situações conhecidas e específicas.

Sabe-se que o conhecimento do conteúdo é indispensável a qualquer professor, mas o ensino de Matemática, como de qualquer outra ciência, exige uma visão crítica, epistemológica, caso contrário, a educação está fadada ao fracasso.

O despreparo do professor, principalmente o de Matemática, parece contribuir decisivamente para a crise no ensino em geral, porém, há muitos outros fatores que interferem em tal processo. nesta situação de abandono e descalabro em que se encontra a educação em nosso país, resta ao professor buscar melhorar a qualidade do seu ensino e não se acomodar ou relegar a segundo plano o seu preparo, por pura comodidade.

Abraços.
Imagem de FRANCISCO FERREIRA DOS SANTOS IRE-20091-MAT-G10



Olá sirlene tb quero parabenizar-lhe pelas contribuições sempre muito coerentes.
aproveitando a oportunidade quero afirmar que o educador matemático necessita vivenciar as mudanças que estão ocorrendo na sociedade e transpor isso para sua aulas de matematica, haja vista que essa disciplina tem função fundamental na nossa vida diária. Dessa forma o propfessor podetrabalhar a matemática dando a ela significados e, nesse sentido, torna-se vital que o educador esteja preparado para tal fuinção. Isso leva-nos a pensar na necessidade de uma política educacional que vise a formação continuada desse profissional de maneira que o professor possa atingir o objetivo maior da educação: o exercício da cidadania.
Imagem de MARINALDO FERREIRA DOS SANTOS IRE-20091-MAT-G10

por MARINALDO FERREIRA DOS SANTOS IRE-20091-MAT-G10 - quinta, 20 maio 2010, 21:23


PERFIL




Realmente a evolução tecnológicas acarretam mudanças educacionais contundentes. O futuro da educação no Brasil dependerá de como a educação será praticada, do envolvimento dos educadores e da postura dos profissionais de educação.
Em particular, a educação matemática terá seu rumo definido de acordo com os investimentos na área e de políticas públicas mais adequadas. É necessário preparar bons professores e para isto o investimento não deverá ser somente de cunho financeiro. É importantíssimo adequar os espaços físicos no ambiente escolar e repensar a atual educação brasileira onde o professor tem que ter uma carga horária muito grande para poder compensar os baixos salários, não tendo tempo para prepar aulas ou projetos mais atraentes.
Imagem de Celso Luis de Freitas Dantas MAT-TD
Re: A EDUCAÇÃO FRENTE AOS NOVOS DESAFIOS SOCIAIS
por Celso Luis de Freitas Dantas MAT-TD - sábado, 1 maio 2010, 18:36


Oi Sirlene;
Ratifico o comentário de professora Flaviana.
Saudações acadêmicas;
Professor Celso.
Eu



Olá Sirlene,
a maturidade dos seus comentários e a segurança com que escreve transmite a certeza de que estamos no caminho certo. Trabalhando segundo suas idéias (que refletem tudo que temos estudado até aqui) e tendo espaço para discutirmos sempre mais garantiremos uma educação de mais qualidade, para a cidadania, como é o objetivo.
Abraços e parabéns,
Flaviana.
SIRLENE



Oi Professor Celso!
Vive-se num mundo eminentemente tecnológico. Se quisermos ajudar o aluno a posicionar-se criticamente diante dos desafios impostos por esta nova realidade, o educador matemático, no desenvolvimento de sua ação docente deve apresentar os conteúdos de forma a facilitar a discussão em sala de aula, trabalhando as questões contextuais com a intenção de inserir aplicações dos conceitos matemáticos na vida real, como forma de indicar novos caminhos para a relação professor-aluno-Matemática, de maneira que a Matemática assuma o papel que a sociedade espera dela, que é estar ao alcance do aluno e tornar-se prática em suas vidas, ajudando os em suas relações com o meio social em que vivem.
Que o enfoque e a abordagem dos temas fujam do tradicional, e as propostas interdisciplinares sejam adequadas à realidade do aluno, usando a Matemática como linguagem e ferramenta para resolver problemas de outras áreas do conhecimento e servir de base para o progresso científico, tecnológico e social da humanidade.
Mais ainda, que em seu dia-a-dia escolar o professor desenvolva um trabalho que privilegie mais o raciocínio do que a memória, e em que a investigação, o incentivo à curiosidade científica e a preocupação com a cidadania estejam presentes. Creio que assim é possível educar para a cidadania.
Até breve.
SIRLENE
Re: A EDUCAÇÃO FRENTE AOS NOVOS DESAFIOS SOCIAIS
por SIRLENE CARVALHO ROCHA FRANCA IRE-20091-MAT-G10 - sexta, 30 abril 2010, 23:03

Olá Flaviana e colegas!

Com relação a esta mudança de postura, espera-se que o educador matemático apresente propostas metodológicas inovadoras e tratamento temático acessível, partindo sempre daquilo que interessa ao aluno, do que é presente em seu cotidiano, para depois apresentar o conhecimento sistematizado. Que se preocupe com sua própria formação para um melhor desempenho diante da realidade do ensino, seja em cursos, realizando leituras sobre a história da matemática como instrumento que possibilita perceber o papel dessa disciplina na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.
Mais ainda, espera-se que o educador matemático, através da contextualização e da interdisciplinaridade consiga retirar o aluno da condição de espectador passivo, estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e na vida, suas práticas políticas, seu corpo, suas práticas culturais e de comunicação da sociedade em que vive.

Até breve!
Imagem de Celso Luis de Freitas Dantas MAT-TD



Oi Sirlene;
Gostaria que você complementasse a discussão, se posicionando a respeito do educador matemático, numa perspectiva de se estabelecer relações em que a Matemática ajuda o aluno no sentido de ter uma visão crítica de certos problemas do modo mais adequado
Aguardo seu novo post.
Um abraço acadêmico;
Professo Celso Luiz.

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